Táctica de Jogo
Com a formação da equipa, inicialmente, competirá ao técnico e/ou treinador, idealizar de acordo com o material humano de que dispõe, a táctica que irá empregar nos jogos, inclusivamente contando com todas as alterações que possam ocorrer durante o jogo.
A esquematização do jogo é factor de grande importância numa equipa, pois sem esta actividade, não se terá uma equipa, mas sim um grupo de elementos que jogam sem um objetivo específico.
A tática pode e deve variar, com normalidade, durante o jogo, competindo ao profissional responsável as devidas orientações neste sentido, com o intuito de não fracassar, mas, sempre tendo em conta que uma derrota deve ser assimilada pelo grupo como um resultado provável em competição,pois o importante será anotar e observar as falhas para que, assim que corrigidas, venham a surtir o efeito desejado num próximo jogo.
Esquema de Jogo
Os esquemas de jogo mais adoptados pelas equipas são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1.
Estes esquemas são os normalmente utilizados durante o desenvolver de um jogo, sendo que uma equipa varia constantemente tais esquemas, de acordo com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário.
Esquema 2-2:
É um esquema defensivo, geralmente empregado por equipas iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a acção ofensiva do adversário no caso de inferioridade em relação ao mesmo. Ofensivamente apresenta pouca objectividade, pois é pouco flexivel ao nível da movimentação dos atletas.
Deve-se ter em conta que em determinados momentos, um esquema como este, quando bem aplicado, e muito bem treinado, realmente dificulta ao adversário a penetração no campo de acção da equipa, restando normalmente a esta, os remates de média e longa distância.
Esquemas 3-1, 1-3, 1-2-1:
Estes esquemas são os mais utlilizados pelas equipas, pois apresentam dupla objectividade: Ofensiva e Defensiva.
Proporciona aos atletas uma maior mobilidade, criatividade e desenvolvimento das suas características técnicas, permitindo uma movimentação maior no desenrolar do jogo.
As posições de cada atleta são pré-determinadas durante os treinos, onde cada qual, dentro de suas características, desenvolverá o seu trabalho, mas nunca ficando restrito a um posicionamento fixo.
Esquema 3-1:
É um esquema mais defensivo, onde uma equipa em determinados momentos do jogo, poderá utilizá-lo para evitar o crescimento do adversário e consequentemente a marcação de golos por parte deste.
Permite, no entanto, a possibilidade da equipa adversária utlilizar o contra ataque, valendo -se de um pivô habilidoso para surpreender o adiversário;
Esquema 1-3:
É um esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipa valendo-se de um bom fixo, liberta os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de resultado de acordo com o que importa para a equipa;
Esquema 1-2-1:
É o esquema utilizado num jogo tranqüilo, com desenvolvimento normal de jogadas, que propiciem o desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário.
Sistema de Marcação
Individual
Na marcação individual, o defensor marca individualmente o jogador que lhe é indicado, acompanhando-o por todo o campo.
Esse sistema pode ser dividido em marcação sob pressão e meia pressão.
Neste sistema marca-se o jogador, não a bola. A marcação sob pressão exige que o marcador exerça o combate directo ao oponente em qualquer sector do campo, procurando evitar que o oponente receba a bola.
Entende-se por meia pressão o combate no sector de ataque somente sobre o oponente que recebe ou que está de posse da bola, não sendo necessário o combate sobre o jogador que está sem bola, ficando o responsável por este jogador adversário mais retraído afim de dar cobertura ao companheiro que efetua o combate directo sobre aquele que está com a bola, além de guarnecer o setor central da quadra.
No sector defensivo a marcação é efetuada sob pressão.
À Zona
O sistema de marcação à zona consiste em atribuir a cada jogador da equipa uma zona definida de defesa com a incumbência de ocupá-la e defendê-la integralmente.
Neste sistema marca-se a bola, não o jogador.
Na marcação à zona o combate é exercido sobre o jogador contrário mais directamente quando ele penetra na zona confiada ao defensor, sem que, no entanto, este seja obrigado a acompanhá-lo fora dela.
O sistema de marcação à zona é muito vantajoso pois favorece a cobertura de defesa, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser muito propício aos contra-ataques todas as vezes que a bola é roubada do adversário.